O princípio central do Tor Browser, o “roteamento de cebola”, foi desenvolvido em meados dos anos 90 pelos funcionários do Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos, pelo matemático Paul Syverson e pelos cientistas de computação Michael G. Reed e David Goldschlag, com o objetivo de proteger as comunicações on-line da inteligência dos EUA. O roteamento cebola foi, posteriormente, desenvolvido pela DARPA em 1997.
Tor é um software livre e de código aberto que proporciona a comunicação anônima e segura ao navegar na Internet e em atividades online, protegendo contra a censura e principalmente a privacidade. O nome é derivado de um acrônimo do projeto original do software chamado “The Onion Router”, em português “O Roteador Cebola”.
Uma observação importante: o usuário deve ter cuidado se for usar a rede Tor para tráfegos não-criptografados, pois a segurança ao nível de transporte que o Tor implementa é só até o nó Tor de saída (exit node). Desse ponto até o destino da rede “convencional”, o tráfego é encaminhado da maneira original como foi entregue ao Tor na máquina local. Então, se o usuário configurar o seu Tor para operar como servidor de relay, terá a possibilidade de logar o tráfego original de todas as pessoas que estiverem passando por túneis cujo nó de saída seja o seu nó Tor, é um pacote de ferramentas para organizações e pessoas que desejam mais segurança na Internet. Com ele, o tráfego de dados na navegação de mensageiros instantâneos, IRC, navegadores, SSH e outros aplicativos que usam o protocolo TCP se tornará anônimo. Ele também fornece uma plataforma na qual os desenvolvedores podem construir novos aplicativos baseados no anonimato, segurança e privacidade. O tráfego é mais seguro ao se usar Tor, pois as comunicações são ligadas através de uma rede distribuída de servidores, chamados roteadores onion (onion router), um projeto que visa à proteção e ao direito do usuário de permanecer anônimo na Internet.